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Espiritismo - Corpo espiritual, corpo material e átomos (III)

CORPO MENTAL - O processo da gênese do Espírito, ainda no embrião de corpo-mental, nos é desconhecido, vê-mo-lo, estuda-mo-lo, mas não nos é possível, ainda, determinar sua gênese.
Essas exteriorizações do corpo-mental, ainda na mais rudimentar de suas manifestações, longe ainda desse planeta, vagando pela imensidão do espaço como elementares que, usados pelos Construtores, na criação das galáxias, sóis e mundos e, assim colaborando aprendem, foge-nos por completo.
Sabemos que são os exgetas da criação, por assim dizer, pois transformam o Plasma divino em matéria tangível a nosso plano, e trazem, em si, como nós mesmos, todo esse conhecimento, pelo aprendizado que vivenciamos, conhecimento esse que se encontra reservado para planos maiores de nossa existência e que fogem ao nosso entendimento no momento.
O Espírito, ser criado da essência do Criador passa a utilizar-se, assessorado pelos construtores, desse caldo já coagulado e cria, ele próprio, seu CORPO MENTAL, esse corpo é em essência a forma com que se apresenta quando despido do psicossoma, facilitando-lhe assim incursões a outros campos vibracionais, embora ainda aqui no planeta, campos esses cognominados em meio à literatura espírita, por falta de outro nome, por colônias.
Essas incursões já foram relatadas de forma vaga e despretensiosa por Amigos nossos, bastando apenas breve folheada em literatura específica para constatá-las.
É ainda esse CORPO-MENTAL que reveste o Espírito quando de sua transmigração a outros planetas, para novos aprendizados, uma vez que ele é composto das mesmas partículas do Plasma Divino, e por isso não está circunscrito às Leis materiais que regem o mundo das formas.
Pode ser utilizado também quando efetuamos projeções mentais, quer encarnado, quer desencarnado, não sendo assim, como pensaram alguns, o perispírito que se “desprende” ou projeta do encarnado nas manifestações de bi-corporeidade, ou mesmo de sonambulismo mediúnico, quer induzido ou não, mas sim esse corpo-mental, pois, diferentemente do psicossoma.
Ele é elástico ao infinito, um sensorium, passível de aglutinar elementos materiais para tornar-se meio tangível, digo meio, pois uma análise mais acurada demonstra que não possui o peso do projetado, nem mesmo a coersão atômica de um encarnado, antes é apenas um ser plasmado, sem forma real.

Esse corpo-mental, com que se nos apresenta o Espírito, é apenas aglutinação do Plasma Divino ou, melhor dizendo, apropriação, por empréstimo, dessa matéria quintessênciada manifesta por átomos anômalos.

CORPO ESPIRITUAL – PSICOSSOMA – Uma vez instalado no mundo a que deva manifestar-se, o Espírito quando cônscio de si aglutina ao seu Corpo-mental, num processo similar ao reencarne, átomo por átomo, os materiais ai disponíveis para sua manifestação. Com isso altera seu padrão vibracional, paralelamente ao globo e aos materiais que se reveste em consonância com as partes por milhão de matéria que incorpore, alteração essa que irá sendo modificada à medida que evolua nas possibilidades dadas pelo planeta.

Por um processo de consessão divina passamos a ter uma partícula material de essência divina através da interação do Plasma Divino em nossas vidas, quer espiritual, quer psicossomática, quer somática.
Do processo criativo do Plasma, à interferência dos Construtores, e na manifestação tangível do Espírito no corpo-mental, o único agente utilizado é a vontade; ao passar, entretanto, do mundo Divino para o mundo Espiritual, onde existem apenas em corpo-mental, as individualidades atuam como colaboradores nos planos diversos da criação a que se afinam, co-criando em planos menores como qualificou brilhantemente André Luiz.
Tanto o Espírito, essência do Criador, quanto o corpo-mental que o identifica são criações infinitas, não se desagregam, ao que pudemos inferir até agora, pois sendo criação direta de Deus, comungam com Ele da infinitude.

O mesmo princípio necessário para a criação e manutenção do cosmo é utilizado no micro-cosmo, onde nós, Espíritos racionais, somos os deuses de nossas criações, sendo responsáveis por todos os fenômenos que venham a atingir esses corpos, quanto empréstimo de Deus para que cuidemos deles.

CORPOS TANGÍVEIS - Como entendemos hoje, convivemos com Espíritos nos mais diversos planos evolutivos nesse planeta, Espíritos criados juntos com o planeta, na sua gênese material, dividem a habitação com outros que, pelo processo contínuo de criação divina, aportaram para novas lições e chances de progresso. Então temos aqui oportunidade de estudo e assimilação da gênese na sua mais ampla forma de manifestação, analisando cada um dos seres que existem ou existiram podemos compreender a evolução desde o princípio-inteligente ao espírito e desse ao Espírito portador da razão, patamar no qual estagiamos hoje.

André Luiz nos mostra que a reencarnação inicia-se com a ligação, molécula a molécula, do psicossoma com o soma, devemos ter em mente que esse processo tem início em etapa anterior à fecundação do óvulo pelo esperma, pois nesse momento já atua o Espírito encarnante com suas forças magnéticas próprias, . Quanto à escolha do esperma a fecundar o óvulo, Leis impenetráveis na matéria determinam esse processo, mas iremos tentar analisá-las mais à frente.
Esse processo ocorre sem necessidade de concurso externo, somente atuação do encarnante, salvo algumas exceções onde os mentores responsáveis alteram, desde a criação embrionária, os helicóides de DNA, visando alterações próprias para o reencarnante à modificação mesma da morfologia, adequando-a a provas especiais que o Espírito deverá deparar-se durante sua nova vida material.
Quando ocorre o desencarne do indivíduo, esse passa a não controlar mais o corpo denso, o soma, e com isso os átomos que o compoem perdem a coersão magnético-gravitacional que a vontade do Espírito lhes impõe e desagregam-se, retornando como material “reciclado” para utilização de outra entidade que deles venha a precisar.

DESAGREGAÇÃO MOLECULAR – No encarnado, quando da cessação da atuação do Espírito, ocasionado pela extinção do Fluído vital ou mesmo pela exaustão de suas forças em manter o equilíbrio somático, o corpo morre. Inicia-se assim um processo de desagregação atômica, e não como se diz, molecular, pois não se desprendem moléculas de água, de sódio, etc., mas sim se desagregam os átomos utilizados na criação desse corpo.

Esse processo de desagregação é um processo fisio-químico que ocorre à revelia da vontade do Espírito. É uma Lei, uma vez sem força coersiva a desagregação; mas o Psicosoma subsiste ao processo, independente do estágio evolutivo que abrige a entidade, pois a sua matéria sutil ainda sofre atuação do Espírito.

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