Este tema, por si só já nos traz um certo desconforto, especialmente pelo fato de não sabemos, nenhum de nós, lidar com as adversidades que encontramos nos relacionamentos, mas justo por isso acho propicio que falemos dele.
Se digitarmos o termo "relacionamento" no google. aparecem diversos site "especializados" em relacionamento, mas apenas focando casais, relacionamento é só isso? Entendemos que não, é, como bem o define o dicionário, representa a forma como as pessoas se tratam e se comunicam, mas ainda ai temos apenas a materialização do ato de relacionar-se, atravéz de palavras e atos. A relação propriamente dita começa mais dentro do ser, a psicologia, tentando analisar de forma mais ampla o ato de relacionar-se, atualmente foca seus estudos e analises em tres aspectos distintos e correlatos, o indivíduo, ser que promove o relacionamento, analisando como esse indivíduo entende o relacionamento com determinada pessoa e como ele contribui para o desenvolvimento, a manunteção e o declínio dessa relação, analisa também a díades, onde se estuda a percepção dos envolvidos nesse relacionamento e sua forma de interpretá-lo, e por fim o sistema onde estão inseridos, onde veêm-se a correlação entre esses dois indivíduos e sua rede de relações; mas explanar esse assunto deve ser deixado a um psicólogo, área que nessa encarnação não tive a honra de abordar, ainda. De qualquer forma serve para que entendamos o quão intrincado é o ato de relacionar-se.
Para o Espírito infinito o processo de relacionamento inicia-se já nos primeiro lampejos de inteligência, quando estagia no que Kardec preferiu chamar de espírito (com "e" minúsculo, ou "s" se for ler em francês), pois refere-se ao princípio inteligente agora dotado de inteligencia, embora privado ainda da razão; pois bem, esse indivíduo passa a relacionar-se com o meio onde está inserido, relacionar-se com os grupos a que pertença, e desenvolve, para o assunto relacionamento, um salto enorme em compreesão, pois precisa lidar com suas necessidades respeitando a organização social existente do grupo, seja qual seja, exteriorizando-se ou sendo inibido, em muitos de seus desejos ou necessidades em prol da hierarquia existente, embora procure sempre combatê-la para que possa se impor como dominante.
Mas à medida que seus estágios vão avançando e passa a viver em grupos com mais e mais "leis" internas, onde a disciplina se impõe à sua vontade, e estamos falando ainda do reino animal inferior, educa-se para novos e mais importantes passos na senda do progresso, até que finalmente, sem que possamos precisar ainda o momento exato, torna-se Espírito (ai o "E" maiúsculo) dotado de razão, e passa a vivenciar a experiência humana.
Novos desafios, em todos os campos da vida, se lhe deparam mas o relacionamento ainda é, e será por muito tempo, o grande mistério de sua vida, pois agora, dotado da razão, questiona-se quanto a necessidade de relacionar-se, agride para impor suas idéias, é agredido ainda, como na época que passou junto à animália, e se antes não podia ser responsabilizado pelos seus atos em função do desconhecimento das Leis Divinas, pela incapacidade mesmo de compreender, hoje é responsável por cada pensamento, cada gesto, cada palavra e por fim cada ação o que, em termos de relacionamento lhe confere créditos e débitos, caraterizado pelas diversas afinidades e antipatias que angaria em seus passos.
Vê-se ai, num resumo muito sucinto, o esboço da evolução do relacionamento, que podemos desenvolver mais à frente, bastando-nos por hora que entendamos apenas o exposto.
Muito bem, relacionamentos; neles afirmamos, estão nossas obsessões, nossos problemas comportamentais, nossas fobias, é bem verdade que gerados pela forma como os vemos, como reagimos diante das repulsar ou anuências que esses relacionamentos geram, mas de qualquer forma, por eles sempre gravitam nosso "inferno" e nosso "céu", recheados de punições ou estados beatíficos, quando somos afrontados ou apoiados, respectivamente.
Relacionamentos. O pior que podemos impingir a nós e aos outros é a geração de expectativas, onde o ser, crendo-se dominante, projeta no futuro de suas relações o futuro que deseja, negligenciando os demais envolvidos. Seja no ambiente amoroso da terra, seja no ambiente amoroso mais amplo da espiritualidade infinita, acabamos criando problemas para nós e os demais, naquele depositamos nossas ambições, nossos desejos, nossos sonhos, exigindo do outro que os cumpra, fato que, não ocorrendo, gera as discussões, os dissabores, as frustrações e os recalques; nesse, como é mais amplo, plasmamos nosso sonhos e envolvemos o próximo neles tentando, de qualquer forma, que façam o que queremos, no entanto são Espíritos individuais, com suas experiências e suas próprias necessidades e então, novamente, nos deparamos com as fobias, expressas nas obsessões, de parte a parte.
Sabemos quão problemático é o assunto em si, entendemos quantas vezes nos magoamos diante deles, os relacionamentos, mas analisemos sempre com parcimônia e carinho o outro vendo nele o parceiros, o cumplice e perceberemos que teremos reverbações de compreensão, pois estaremos gerando compreensão. Lutemos diante de nossas fraquezas de sentimento, entre os quais podemos citar o medo da solidão, o desespero do abandono, e vazio da própria morte solitário, a vontade de possuir, só para citar alguns, e compreendamos que jamais estamos sós e que colhemos segundo nosso plantio.
continua....
Se digitarmos o termo "relacionamento" no google. aparecem diversos site "especializados" em relacionamento, mas apenas focando casais, relacionamento é só isso? Entendemos que não, é, como bem o define o dicionário, representa a forma como as pessoas se tratam e se comunicam, mas ainda ai temos apenas a materialização do ato de relacionar-se, atravéz de palavras e atos. A relação propriamente dita começa mais dentro do ser, a psicologia, tentando analisar de forma mais ampla o ato de relacionar-se, atualmente foca seus estudos e analises em tres aspectos distintos e correlatos, o indivíduo, ser que promove o relacionamento, analisando como esse indivíduo entende o relacionamento com determinada pessoa e como ele contribui para o desenvolvimento, a manunteção e o declínio dessa relação, analisa também a díades, onde se estuda a percepção dos envolvidos nesse relacionamento e sua forma de interpretá-lo, e por fim o sistema onde estão inseridos, onde veêm-se a correlação entre esses dois indivíduos e sua rede de relações; mas explanar esse assunto deve ser deixado a um psicólogo, área que nessa encarnação não tive a honra de abordar, ainda. De qualquer forma serve para que entendamos o quão intrincado é o ato de relacionar-se.
Para o Espírito infinito o processo de relacionamento inicia-se já nos primeiro lampejos de inteligência, quando estagia no que Kardec preferiu chamar de espírito (com "e" minúsculo, ou "s" se for ler em francês), pois refere-se ao princípio inteligente agora dotado de inteligencia, embora privado ainda da razão; pois bem, esse indivíduo passa a relacionar-se com o meio onde está inserido, relacionar-se com os grupos a que pertença, e desenvolve, para o assunto relacionamento, um salto enorme em compreesão, pois precisa lidar com suas necessidades respeitando a organização social existente do grupo, seja qual seja, exteriorizando-se ou sendo inibido, em muitos de seus desejos ou necessidades em prol da hierarquia existente, embora procure sempre combatê-la para que possa se impor como dominante.
Mas à medida que seus estágios vão avançando e passa a viver em grupos com mais e mais "leis" internas, onde a disciplina se impõe à sua vontade, e estamos falando ainda do reino animal inferior, educa-se para novos e mais importantes passos na senda do progresso, até que finalmente, sem que possamos precisar ainda o momento exato, torna-se Espírito (ai o "E" maiúsculo) dotado de razão, e passa a vivenciar a experiência humana.
Novos desafios, em todos os campos da vida, se lhe deparam mas o relacionamento ainda é, e será por muito tempo, o grande mistério de sua vida, pois agora, dotado da razão, questiona-se quanto a necessidade de relacionar-se, agride para impor suas idéias, é agredido ainda, como na época que passou junto à animália, e se antes não podia ser responsabilizado pelos seus atos em função do desconhecimento das Leis Divinas, pela incapacidade mesmo de compreender, hoje é responsável por cada pensamento, cada gesto, cada palavra e por fim cada ação o que, em termos de relacionamento lhe confere créditos e débitos, caraterizado pelas diversas afinidades e antipatias que angaria em seus passos.
Vê-se ai, num resumo muito sucinto, o esboço da evolução do relacionamento, que podemos desenvolver mais à frente, bastando-nos por hora que entendamos apenas o exposto.
Muito bem, relacionamentos; neles afirmamos, estão nossas obsessões, nossos problemas comportamentais, nossas fobias, é bem verdade que gerados pela forma como os vemos, como reagimos diante das repulsar ou anuências que esses relacionamentos geram, mas de qualquer forma, por eles sempre gravitam nosso "inferno" e nosso "céu", recheados de punições ou estados beatíficos, quando somos afrontados ou apoiados, respectivamente.
Relacionamentos. O pior que podemos impingir a nós e aos outros é a geração de expectativas, onde o ser, crendo-se dominante, projeta no futuro de suas relações o futuro que deseja, negligenciando os demais envolvidos. Seja no ambiente amoroso da terra, seja no ambiente amoroso mais amplo da espiritualidade infinita, acabamos criando problemas para nós e os demais, naquele depositamos nossas ambições, nossos desejos, nossos sonhos, exigindo do outro que os cumpra, fato que, não ocorrendo, gera as discussões, os dissabores, as frustrações e os recalques; nesse, como é mais amplo, plasmamos nosso sonhos e envolvemos o próximo neles tentando, de qualquer forma, que façam o que queremos, no entanto são Espíritos individuais, com suas experiências e suas próprias necessidades e então, novamente, nos deparamos com as fobias, expressas nas obsessões, de parte a parte.
Sabemos quão problemático é o assunto em si, entendemos quantas vezes nos magoamos diante deles, os relacionamentos, mas analisemos sempre com parcimônia e carinho o outro vendo nele o parceiros, o cumplice e perceberemos que teremos reverbações de compreensão, pois estaremos gerando compreensão. Lutemos diante de nossas fraquezas de sentimento, entre os quais podemos citar o medo da solidão, o desespero do abandono, e vazio da própria morte solitário, a vontade de possuir, só para citar alguns, e compreendamos que jamais estamos sós e que colhemos segundo nosso plantio.
continua....
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