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DESMISTIFICANDO O ESPIRITISMO - CURAS (parte I)

Espiritismo e Curas  Materiais

Analisando a problemática das curas, sob a ótica Espirita, devemos nos precaver de forma clara contra o charlatanismo, o misticismo e mesmo contra práticas não embasadas pela Codificação explanada por Kardec e mesmo e praticadas por Espíritos mais recentemente, mas que devem nos deixar sempre de sobreaviso, pela facilidade mesma que os efeitos físicos praticados brilham aos olhos e fascinam. Muitos antagonistas existem que preferem mostrar-se coniventes, mas por trás sorrateiramente, degradam e obscurecem o objetivo maior do Espiritismo, qual seja, a modificação moral do indivíduo, verdadeira e única forma de cura.
Se escreveu muito sobre o Dr. Fritz e seus médiuns, de forma que não iremos nos prender a novas repetições. Outros Espíritos também fazem o mesmo programa de curas físicas através de operações ou não, não importa, o que marca de fato é a aparente derrocada da Lei de Causa e Efeito exaltando à primeira vista um possível milagre, mas o Espiritismo não admite o milagre como aceito, uma forma de romper com as Lei Divina, admite as Leis e nada mais, então todas essas curas físicas são parte dessa Lei e devem ser analisadas com tal.
Perguntando a um desses abnegados trabalhadores da Espiritualidade Superior sobre qual objetivo pretendem nas curas físicas, este respondeu-nos como segue:
-“as curas se processam aos que tiveram modificações diante dos postulados que a vida material lhes impôs através da aplicação da Lei de Causa e Efeito, a resignação, a humildade e o aceite sincero dos desígnios divinos modificam, muita das vezes, os planos reencarnatórios propiciando-lhes a cura diante da doença. Mas são poucos diante da multidão de aflitos que assim se portam então o objetivo maior dessas curas é o trazer, junto do seio espírita, esses outros que precisam de apoio moral para modificar-se e, aproveitando sua aproximação que em nosso caso se dá nas reuniões de evangelização, modificar lhes paulatinamente as posturas diante da vida.”
Interrogado também sobre como se processavam as curas às quais pudemos presencia, respondeu-nos de forma clara:
-“...o processo é o mesmo empregado pelos que utilizarem, de forma desinteressada e altruísta, os fluidos disponíveis na crosta, o passista cônscio de seus deverem e utilizando-se das prerrogativas que aprenda sobre a manipulação fluídica obterá os mesmo resultados, quanto às curas obtidas por nós, fica claro que o componente mediúnico, uma vez liberto de suas limitações pessoais, acaba por facilitar a manipulação, por nosso plano, das feridas, das dores, das chagas e mesmo de pequenas cirurgias, cirurgias e curas essas que jamais substituirão a intervenção de um médico, uma vez que médicos também são abnegados servidores de Deus para o alívio dos encarnados...”
Como acontece em outros campos das manifestações espíritas, na maioria das vezes o Espírito se manifesta e ninguém o questiona de forma séria e com objetivos nobres, de forma a obter elucidações sobre seus métodos, sua forma de auxílio ou mesmo que Leis embasam seus atos. Se aceita e pronto! Erro mais de uma vez cometido pelos pretensos adeptos modernos do Espiritismo, principalmente o brasileiro, onde o misterioso e místico parece ainda dominar.
Se mediunidade é o intercâmbio entre os dois planos, o físico e o espiritual, para que o intercambio ocorra precisamos fazer nossa parte dialogando, inquirindo e aprendendo com Eles, enviados do Senhor.

Comentários

  1. Assim aprendemos que a cura do corpo físico é sempre o efeito de nosso crescimento interno, íntimo, renovando nossa conduta. O Espírito precisa curar a si mesmo para que o corpo se liberte das chagas e enfermidades físicas.
    Grande abraço.

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  2. Rodrigo, acredito que essa seja a única forma de resolvermos, em definitivo, os problemas que temos. Obrigado pelo comentário

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