“Morremos” e
depois? O corpo apodrece, e o que aprendemos vai-se embora também? Existe um mundo espiritual? Posso
visitar esse mundo ainda estando “vivo”?
-
“Os Espíritos possuem seu padrão vibracional e esse é como uma digital, não
mudando jamais, esteja ele em que mundo estiver...”
- “Apenas aqui, no mundo das formas, podemos encontrar Espíritos muito mais evoluídos e apreender seus pensamentos, quer através de livros, quer de palestras ou contato com eles, no além as faixas vibratórias nos distanciam inevitavelmente...”
Posto já se admite a existência de outros mundos
paralelos, e admitindo-se também que tais mundos nada são que o espiritual em
todas as suas multiformas vibracionais, resta-nos então saber: “morremos”, e
depois? Existem duas posturas possíveis, ou não existe nada e a vida é totalmente
sem sentido, ou, como acreditamos, existe uma vida após a “morte”. O corpo
apodrece mas nossa essência permanece após o fim do corpo. Como estaremos nesse
novo mundo? Pois bem, basta-nos muita das vezes atentarmos a nossa condição
aqui mesmo, pois com ela temos noção de nosso além, pois a experiência nos da
certeza, e afirmamos, que também lá somos o que somos aqui, nada além, afinal
temos como regente essa máxima:
Cenas do Filme Nosso LAR |
Com isso deixamos claro que divergimos totalmente de muitos que pensam
que a matéria exerce influencia sobre o comportamento do Espírito, quando “encarnado”
o Espírito é o que é, seus pensamentos, sua visão do mundo, seus acertos e
defeitos, tudo provem dele, nada ocorre por influenciação da matéria, pois essa
não é superior ao Espírito que nela habita. É claro que, ao analisarmos mais
profundamente essa questão somos forçados a compreender que quando no período
de infância esse Espírito é influenciado pelos pais e pelo meio, mas apenas por
ter suas potencialidades ainda entorpecidas pela matéria que o reveste, após a
puberdade, com toda sua plenitude, ele é senhor de si novamente e mostra-se por
inteiro. Pois bem, caso estejamos infringindo as leis humanas, sejamos entidades
marginais e estejamos prejudicando alguém, de forma consciente, não fazendo
todo o possível para que esse outro se sinta confortável conosco, ou seja, não
estejamos cumprindo a Lei de Amor universal, é claro que estaremos criando
problemas para nós mesmos. Se matarmos, nossas vítimas estarão, inexoravelmente
à nossa espera nesse mundo novo, para que possamos acertar nossas diferenças e
continuar a progredir. Se formos entidades que distribuem desgraças e penúria,
quer seja por opressão, quer por desfavorecimento de nossos irmãos, entraremos
no além em mundos que vibrem dessa mesma forma, ou seja, com Espíritos que se
digladiam em oprimir os demais, sendo também nós vítimas de tais tormentos,
além de criarmos também inimizades que nos aguardarão no além caso se
encaminhem para lá primeiro que nós. Tudo é questão de padrão vibracional, se
somos Espíritos sedentos pelo sexo desvairado, sem controle e freio às nossas
paixões, ao morrermos estaremos irremediavelmente atrelados a mundos que vivem
em tal situação, sendo constantemente sufocados por outros Espíritos a nos
impingirem tais “tormentos”, além do fato anteriormente analisado das relações
entre “mortos” e “vivos”, esses “amigos” e simpatizantes de nossas predileções
estarão nos esperando também.
Obsessor - imagem da internet |
Como o mundo “espiritual” é pré e pós-existente ao mundo das formas podemos
acertadamente colocá-lo como único mundo real, o único a que pertencemos de
fato e que estamos aqui, no mundo das formas, como coadjuvantes de outros
tantos para lutarmos pelo nosso progresso e pelo progresso coletivo. Diante de
tal verdade quando da “morte” do corpo físico é claro que pós-existe a nossa
essência, ou melhor, nós de verdade. Esse novo e antigo “eu” sai do corpo com
todo aprendizado que pode colher, com todos os erros que cometeu e com um
crédito ou débito diante da expectativa que ele mesmo tinha quando “nasceu”, se
sua contabilidade pessoal for positiva estará em beatitude, não importa que o
céu não exista de fato, pois para ele haverá as alegrias do bem realizado, no
entanto, se sua balança for negativa sentir-se-á perdedor e, como nesse novo mundo
seu sentimento é potencializado ao extremo, passará a punir-se pelos eventuais
erros que tenha cometido permitindo que seus “credores” o atormentem e
fustiguem até sentirem-se satisfeitos ou ele, através da excessiva dor e
sofrimento puder refazer-se e equilibrar-se pois com isso foge ao roldão de
seus credores e pode arquitetar novos planos onde consiga cumprir seus deveres
e sanar os “desastres” que tenha sido o pivô ou tenha participado. Uma vez que
possa realmente se equilibrar nesse novo mundo, passa a perceber os amigos
reais que estavam de seu lado mas que, novamente por problemas vibracionais,
sequer conseguia ver. Gostaria de, diante desse quadro, salientar a necessidade
que temos a cada passo, quer no mundo das formas, quer no além, de “arrumarmos”
a casa de fato, deixarmos nossos problemas resolvidos, nossos débitos, quer
financeiros, quer morais, quer espirituais solucionados de forma a permitir o
ingresso nesse novo mundo com nossa carteira contábil, senão no positivo, ao
menos não no vermelho.
Amar ao próximo - imagem da internet |
As regras são claras e estão à disposição de todos nós, sejamos de qual
cultura formos, de qual predileção religiosa venhamos, em qualquer lugar do
globo, nesse e nos diversos mundos à nossa volta a regra áurea é aquela que
está encalacrada no seio já ressequido das religiões, o AMOR AO PRÓXIMO. Todas
as religiões apregoam tal sentimento, muitas como lema meramente fictício para
que o adepto tente alcançar, outras, ainda perdido, no meio de infindáveis e
difíceis tratados filosóficos, morais e éticos, outras, afinal, escondida de
seus fiéis para que esses não encontrem de fato o caminho simples do “bem
viver” mas todas, indistintamente, têm dentro de si essa máxima. Aos fiéis basta
a certeza que essa é a única forma de redenção, o único caminho da paz e a
única porta real para a felicidade, aqui e além. Afinal, amando ao próximo,
passamos a mudar nossa postura em relação a esse próximo que se torna não mais
“um” outro, mas “o” outro, “o” amigo, “a” criatura como nós mesmos perfectíveis
e que, se enxerga a vida de forma diferente, talvez esteja vendo coisas que eu
não consiga ver ou ele mesmo ainda esteja atrelado à visão das massas, embotado
e ofuscado pela pequenez do mundo passageiro das formas, ainda assim, passamos
a compreendê-lo e querer ampará-lo e ajudá-lo caso esteja em situação pior que
a nossa. Passamos a não invejar negativamente o que ele tenha de melhor, senão
para nosso progresso, adquirir com nosso suor as mesmas coisas, se ele tem algo
diferente de mim pode ser que seja seu mérito, não demérito meu, então tenho
que procurar o que esse amigo tem de melhor perante o infinito e aprender com
ele. Essa a LEI DE PROGRESSO que nos permite andar juntos, não se digladiando
por coisas tolas e passageiras, mas aprendendo, uns nos passos dos outros, o
lugar certo para pisar de forma a não afundarmo-nos em vícios e desacertos. Talvez
essa seja a maior e mais difícil forma de viver, afinal as pessoas à nossa
volta estão, muitas, querendo levar vantagens materiais, outras morais, outras
ainda de cunho mandatário, mas nós não devemos nos deixar envolver por elas,
apenas compreendê-las e seguir nosso caminho sem ofendê-las ou querer mudá-las
afinal cada um marcha a seu próprio passo, devemos sim ter condições de
perceber essas coisas e nos aproximar daquelas que progridem, daquelas que
podem nos trazer caminhos para o progresso, novos meios de viver sem magoar o
próximo ou se magoar. Afinal temos ainda uma máxima em se tratando do mundo das
formas:
- “Apenas aqui, no mundo das formas, podemos encontrar Espíritos muito mais evoluídos e apreender seus pensamentos, quer através de livros, quer de palestras ou contato com eles, no além as faixas vibratórias nos distanciam inevitavelmente...”
Voltaremos no assunto, mas esse é um dos motivos que “obrigou” Jesus a
encarnar no mundo das formas e não de “mudar” as coisas do além.
Se pudermos entender essa realidade dos mundos, se aceitarmos na
existência de habitantes em todos eles, resta-nos outra pergunta, se pode
antever esse novo “velho” mundo? De nossa parte afirmamos: - SIM! Podemos antever
nossas relações com esse novo, eterno e real mundo, e vou mais além, não só
podemos vê-lo como podemos vivenciar pequenos momentos de lucidez dentro dele
não apenas intercambio entre nós e os habitantes desse mundo, mas estar lá de
fato. Sim! Podemos e o fazemos todos os dias mas, como sempre, temos nossas
sensações “embotadas” pela ilusão que seja essa a nossa realidade, quando não o
é. Quando dormimos estamos em contato com esse mundo e seus habitantes, mas não
nos lembramos ou registramos tais eventos misturados com nosso cotidiano em
sonhos meio “malucos” e deixamos passar.
Um amigo nosso do “outro mundo” nos disse o seguinte:
- “...O sonho quando no sono é a vida real, sendo a
vida nada mais que o sonho para o Espírito Imortal...”
Se, ao nos relaxarmos através do sono, nos libertamos de forma a permitir
essa interação, por que não fazê-lo de forma consciente e plena?
Não é assunto novo e existem diversas técnicas e formas de fazê-lo, além
de diversos pesquisadores e pessoas “comuns” que o praticam dia-a-dia. – Porque
você está então parado longe dessa possibilidade? Vamos à luta!
Projeção da consciência |
Existem diversas técnicas e formas de obter êxito e, diferentemente da
mediunidade que relatamos anteriormente, nesse caso o êxito é mais fácil,
bastando que você encontre algum que “case” com o seu jeito e tenha a absoluta
certeza que tudo que falamos até aqui seja real, não apenas mais um livrinho
cheio de baboseiras para que você faça uma auto-ajuda e melhore sua vida, não,
não queremos apenas isso mas sim MUDAR sua vida de uma vez por todas e não apenas
com fórmulas, conceitos psicológicos ou padrões “certos” de vivencia.
A essas “incursões” no “outro mundo” chamam de projeção de consciência,
projeção astral, ou outros nomes que, em síntese descrevem o mesmo processo de
relaxamento da percepção e, conseqüentemente, registro consciente aqui e agora
do que estamos vendo e vivendo nesse outro mundo. Adotamos para clareza
didática o termo projeção da consciência, uma vez que não admitimos o desligamento
do Espírito do corpo o que ocorre apenas no ato da morte, mas sim uma projeção
de sua consciência exteriorizada com parte do fluído cósmico componente de
nosso corpo físico, como já tratamos, e com esse “apêndice” podemos excursionar
nessa nova realidade. Como se trata de sensações e sentimentos novos, além de
nova realidade, é útil que tenhamos um “guia” de excursão e, mais uma vez orientamos
para que cada um se dirija ao seu Espírito amigo, seu Anjo de Guarda, ou o nome
que o dê e solicite-lhe a presença para acompanhar-lo nessa nova realidade de
nossas vidas. Vale o mesmo que já citamos para o desenvolvimento eventual da
mediunidade, horário e dia certos, mesmo que seja todo dia, seriedade no trato
com o outro Espírito que é criatura divina como nós e, por isso, merece
respeito bem como todo amor pelo tempo que estará disponibilizando para
auxiliar-nos nessa nova empreita, no mais, você pode procurar na Internet os
diversos tipos de exercícios para que facilite seu “insite”, nós apenas
estamos indicando um caminho novo, mas não é objeto desse trabalho práticas
nesse sentido.
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