Pular para o conteúdo principal

O Centro ou Sociedade Espírita.....

da série "Desmistificando o Espiritismo"....

 O Centro Espírita

Local de intercâmbio entre os planos físico e extracorpóreo o Centro, ou Sociedade Espírita como queiram chamar-lo, é local de reunião de pessoas afins, irmanadas, muita das vezes, no auxílio ao próximo e ou no autoconhecimento onde procuram juntos, encontrar respostas a problemáticas que sempre afligiram o ser humano, -“De onde venho?” -“Porque sofro tanto em minha vida?” –“Para onde vou após minha morte?” – “Como se processa o intercâmbio entre “vivos” e “mortos”?” e outros tantas questões que muitos pensam, questionam e não conseguem respostas que lhes seja racional, lógica e confortante.
Nesse local não existe músicas de origem africana, não se praticam sacrifícios de animais, ninguém usa uma vestimenta especial para participar, e ninguém está mais próximo da divindade ou das respostas que o outro, são caminheiros que, de mãos dadas, vão ao encontro da verdade. Se acaso voce já visitou algum lugar que pratica esses atos, possui rituais, sejam quais forem, possui altares ou imagens para serem adoradas, bem, desculpe, mas não foi a um Centro ou Sociedade Espírita.
Deveria ser um local limpo e asseado, com claridade que propicie ambiente agradável para o estudo e a reflexão, embora encontremos lugares que fujam desse parâmetro, onde as pessoas se sentem em local “místico” e cercado de “espiritualidade” escurecendo o ambiente, lançando mãos de efeitos luminosos, lâmpadas de cores diferentes, etc., mas esses ambientes não são espíritas, podem até rotularem-se como tal, mas o ambiente espírita é um convite à leitura e aos estudos, acima de tudo. A mesa, se houver, e geralmente há, acaba por ocupar lugar de destaque, naturalmente, por estar localizada no centro das atenções e ser, justamente ela, a recepcionista dos amigos encarnados que possuem um maior conhecimento dos assuntos a serem abordados, bem como de palestrantes que comumente se apresentam nas casas espiritas atualmente, e sobre os quais falaremos logo masi à frente, essa mesa será sempre forte e resistente, de forma que dê suporte aos trabalhos a ela reservados, quais sejam, apoio ao material de estudo, ao material cotidiano de distribuição nas casas espíritas como mensagens outros afins, além das eventuais manifestações intelectuais dos Espíritos, por necessitarem de papel, lápis e outros utensílios. Essa mesa poderá receber, ou não, toalha que lhe confira um aspecto higiênico adequado, de qualquer coloração ou textura, utilizando-se a que estiver disponível para tal. A ideia errônea perpetrada no início do Espiritismo no Brasil, onde as mesas eram forradas com toalhas de linho ou algodão brancas e que resultou na alcunha de “Mesa Branca”, é mera crendice popular. 
Centro Espírita Caminneiros do Bem - Auriflama/SP
As cadeiras que abrigarão e acomodarão os frequentadores devem ser robustas e fortes de forma a oferecer segurança ao sentar-se, pois a preocupação com o bem estar, natural de qualquer pessoa, acaba por desfocar a atenção dos assuntos abordados pela instabilidade que gera cadeira mais frágil.
Nada de garrafas de água para “fluidificação”, papéis para anotações fora do contexto da reunião, recebimentos de pagamentos de mensalidades ou outros pagamentos que possam ser mal interpretados, ou mesmo equipamentos que causem distrações desnecessárias, lembremos sempre: A CASA ESPÍRITA É LOCAL SIMPLES, ASSEADO E ACOLHEDOR, qualquer que fuja disso deverá ser analisado com mais critério e caso a caso.
" as fotos foram coletadas na internet e pertencem a seus criadores"

Comentários

  1. Excelentes apontamentos Sr. Adriano, pois realmente é preciso mostrar a verdadeira simplicidade das casas espíritas, simplicidade esta que abre espaço ao Evangelho de Jesus, às necessidades dos irãos, encarnados e desencarnados que lá acorrem por socorro, enfim.
    É isso.
    Muita Paz!
    Julinho - Itatiba/SP

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A Mediunidade Espírita

a. Formas de Mediunidade Existem diversas formas do processo se manifestar, mas todos eles se enquadram em apenas dois tipos de fenômenos, os físicos e os intelectuais, como constatamos em uma “excursão” em “O Livro dos Médiuns”, notadamente na Segunda Parte – Das manifestações espíritas - capítulos 2 e 3, quando Allan Kardec teoriza esses dois tipos de manifestações. ·       Fenomenologia Física – é quando os Espíritos, utilizando-se da potencialidade mediúnica, projetam os fluidos seus unidos aos animalizados do corpo material do médium, vimos sobre fluidos quando falamos de passes, projetam esses fluidos e obtém movimento de objetos, sons, sensações de “ver” algo, ou “sentir” algo, Kardec utiliza de uma locução interessante, “eles com que dão uma vida fictícia à matéria”. Nesse caso, são Espíritos que possuem familiaridade com o trato de elementos mais grosseiros, ou fluidos condensados, como é o caso da matéria que experimentamos em nosso planeta. Karde...

DESMISTIFICANDO O ESPIRITISMO - CURAS (parte I)

Espiritismo e Curas   Materiais Analisando a problem ática das curas, sob a ótica Espirita, devemos nos precaver de forma clara contra o charlatanismo, o misticismo e me smo contra práticas não embasadas pela Codificação explanada por Kardec e mesmo e praticadas por Espíritos mais recentemente, mas que devem nos deixar sempre de sobreaviso, pela facilidade mesma que os efeitos físicos praticados brilham aos olhos e fascinam. Muitos antagonistas existem que preferem mostrar-se coniventes, mas por trás sorrateiramente, degradam e obscurecem o objetivo maior do Espiritismo, qual seja, a modificação moral do indivíduo, verdadeira e única forma de cura. Se escreveu muito sobre o Dr. Fritz e seus médiuns, de forma que não iremos nos prender a novas repetições. Outros Espíritos também fazem o mesmo programa de curas físicas através de operações ou não, não importa, o que marca de fato é a aparente derrocada da Lei de Causa e Efeito exaltando à primeira vista um possível milagre, mas o Es...

Maternidade com Jesus

A mãe de Jesus, a irmã dela, Maria mulher de Cleófas, e Maria Madalena estavam junto à cruz, Jesus via a mãe e, ao lado dela, o discípulo a quem ele tanto amava. Então disse à Mãe: -“Mulher, eis ai o teu filho”. Depois disso disse ao discípulo: - “ Eis ai tua mãe”. E dessa hora em diante o discípulo a recebeu em sua casa. – João 19:25-17   Na verdade, ao interpretarmos a passagem bíblica, transcrita do evangelho de João Evangelista devemos nos atentar a alguns fatos, quais sejam: Comentam os historiadores bíblicos que João era irmão de Jesus, assim porque ele estaria passando a maternidade de Maria para João se, de fato, ela já existia? Um segundo ponto é o fato de “...e dessa hora em diante o discípulo a recebeu em casa.” Denotando que talvez seja possível existisse alguma desavença entre eles. De qualquer forma, o enfoque que queremos dar é pertinente à maternidade em si, que durante todo processo de trabalho de Jesus, fez-se presente e apoiando-o em sua tarefa, ...